quinta-feira, 19 de junho de 2014

Do que são feitas as tintas????

Tintas líquidas. Fonte: Joli.

As tintas têm diferentes aplicações, podendo ser em superfícies como paredes, mesas, peças, equipamentos e móveis proporcionando acabamento, resistência, revestimento e proteção.
Apresentam quatro componentes básicos: pigmentos, aditivos, solventes e resina.
           
Solventes:
Mistura de tinta e solvente. Fonte: Construção.

            Apresentam consistência líquida. É volátil e tem baixo ponto de ebulição. Tem sua principal função de facilitar a formulação e corrigir sua viscosidade adequando a tinta para aplicação.
Como dissolve facilmente a resina, é muito empregado como agente de limpeza em ferramentas e acessórios de pintura.

Resina:
Resina em forma de pellets. Fonte: Alibaba.

            Responsável pela conversão da tinta no seu estado líquido ao sólido. Formando assim, um filme ou película de tinta.
A formação deste filme de tinta tem relação com o mecanismo de reações químicas do sistema polimérico. Outros componentes como solventes, pigmentos e aditivos também influenciam, pois podem retardar, acelerar ou inibir essas reações de formação.

Aditivos:
Aditivos líquidos. Fonte: Markem.

            Este é adicionado na tinta para que obtenha características especiais e propriedades necessárias a cada tipo de tinta.
Existem muitos tipos diferentes de aditivos usados na indústria de tintas e vernizes e cada um tem uma finalidade, alguns destes são: secantes, niveladores, antipele, antissedimentares, antiespumantes, dispersantes, espessantes, plastificantes, bactericidas, fungicidas.

Pigmentos:
                             Pigmentos para adição em tintas. Fonte: Sellerink.

            Partículas sólidas e insolúveis. Dão cor e cobertura para a tinta. Geralmente a tinta apresenta mais de um pigmento, assim, a junção de alguns deles formam a coloração desejada. Quando a tinta não possui pigmentos é considerada verniz.

            Com estes compostos as tintas são produzidas, porém a mistura em proporções diferentes faz com que estas tenham diferentes características e aplicações.
Antes de pintar alguma superfície, verifique se a tinta é a mais indicada para ela.


Referências:

ABRAFATI. Do que são feitas as tintas em geral? Disponível em: http://www.tintadequalidade.com.br/dicas/4-do-que-sao-compostas-as-tintas-em-geral/Acessado em: 19/06/2014.
FREITAS, Walber.Tintas. Disponível em: http://www.infoescola.com/compostos-quimicos/tintas/>Acessado em: 19/06/2014.
DONADIO, Paulo Antonio. Manual Básico sobre Tintas. Disponível em:< http://www.aguiaquimica.com/upload/tiny_mce/manual/manual_basico_sobre_tintas.pdf>Acessado em: 19/06/2014.

Imagens:

Joli. Sobrou tintas? E agora? Disponível em:< ww.joli.com.br/blog/index.php/2014/01/24/sobrou-tinta-e-agora/>Acessado em: 19/06/2014.
Polyamdie, tinta de resina. Disponível em:< http://portuguese.alibaba.com/product-gs/polyamdie-ink-resin-328867469.html>Acessado em: 19/06/2014.
Construção. Norma para verniz brilhante de uso interior. Disponível em:< http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/142/norma-para-verniz-brilhante-de-uso-interior-saiba-mes-298939-1.aspx> Acessado em: 19/06/2014.
Tintas e Aditivos. Disponível em:< http://www.markem-imaje.com.br/produtos/consumiveis/tintas-e-aditivos>Acessado em: 19/06/2014.
ANGLINONI, Marcos. Pigmento, Composição das tintas offset. Disponível em:< http://sellerink.com.br/blog/tag/pigmento/> Acessado em: 19/06/2014.



terça-feira, 10 de junho de 2014

Giz Pastel....duas opções para escolher!



                                         Giz Pastel. Fonte: Arte da Arte.

             O giz de cera acredito que não é tão utilizado quanto o lápis de cor, mas há quem prefira seus efeitos e facilidades.

Algumas de suas vantagens são que não precisa ser apontado e pode ser utilizado até seu fim. Já suas desvantagens são a impossibilidade de mescla com outros materiais (por exemplo, quando utiliza giz você não conseguirá usar canetinha na mesma região, pois a mesma não será adsorvida pelo papel) e dependendo de sua qualidade forma pequenos caroçinhos durante a pintura.

            Há dois tipo de giz, ambos denominados giz pastel.

Giz de cera (giz pastel oleoso): existe desde a década de 60 e em sua fabricação são utilizados pigmentos, óleo, parafina e aglutinantes.
O giz pastel oleoso muito utilizado em escolas como giz de cera, mas também utilizado profissionalmente. O outro tipo é o giz pastel seco, conhecido como giz pastel, mais utilizado em trabalhos artísticos e obras de arte.
Resultam em trabalhos opacos de coloração intensa.
A técnica empregada em trabalhos é baseada na pressão contra o papel, pois conforme sua pressão, as cores se fundem com o papel e se mesclem com as demais cores.  Assim é possível obter diferentes texturas e acabamentos. Para uma mescla de cores diferenciadas, pode-se esfregar os dedos molhados sobre o trabalho.

Giz Pastel Oleoso. Fonte: Fruto de Arte.

Giz pastel seco: material muito antigo, podendo ser utilizado em qualquer suporte de papel.
Possui a mesma composição do pastel oleoso, porém não utiliza-se óleo.
            Em trabalhos com giz, há formas diferentes de aplicação de cor:
1: Arrastando a barra sobre o papel depende da pressão exercida, quanto maior a pressão, mais saturada e opaca será o desenho.
2: Com os cantos do giz, pode-se desenhar linhas bem finas e traços grossos.
3: Aplicar com os dedos, utilizando o pó produzido pelo giz, aplica-se no papel com os dedos. Produz-se facilmente um esfumaçado, um detalhe diferente ao trabalho.

Giz Pastel Seco. Fonte:  Ivanize Laureiro.

            
 Encontrei em um blog, uma forma de reciclagem de giz de cera, bem divertida!!

                                          Reciclagem de giz de cera. Fonte: Coisário.

Passo 1: Recolher todos os giz de cera quebrados ou pequenos.
Passo 2: Separá-los por cores e retirar suas embalagens de papel.
Passo 3: Quebrá-los em pequenos pedaços.
Passo 4: Colocá-los em forminhas que podem ir ao forno como formas de empadinha, quindim, tampa de latas de leite.
Passo 5: Separe pequenas porções nas forminhas, coloque todas em uma assadeira . Leve ao forno em temperatura média, entre 10-15 minutos.

                                          Giz de cera no forno. Fonte: Coisário.

Passo 6: Aguarde esfriar, desenforme e pronto!!! É só usar a criatividade!!!

Dica: para fazer um giz diferente, você pode misturar as cores, conforme desejar....assim terá efeitos bem legais!



Referências:

PORTO, Raimundo. Giz Pastel Seco e Oleoso. Disponível em:< http://desenhado.wordpress.com/pastel-seco/> Acessado em: 07/06/14.
Artigos Escolares e Escritório- Cera. Disponível em:< http://www.qgpquimica.com.br/produtos.php?id=13> Acessado em: 07/06/14.

Cecília. Passo a Passo- Giz de Cera Artesanal. Disponível em:< http://coisario.wordpress.com/2010/06/03/passo-a-passo-giz-de-cera/> Acessado em: 07/06/14.

Imagens:
LUDWIG, Denise D’Oliveira. Arte da Arte: A Iniciação ao Desenho com o Relaxamento do Traço. Desenho e Rabiscos com Giz Pastel Oleoso. Disponível em: < http://artepintandoarte.blogspot.com.br/2013/09/aula-de-desenho-desenhos-das-formas.html> Acessado em: 10/06/14. 
LAUREIRO, Ivanize. Giz pastel para customizar Blythe. Disponível em:< https://www.flickr.com/photos/ivanizeloureiro/2326117597/>Acessado em: 10/06/14. 
Loja de Materiais para Desenho Artístico e Técnico, Pintura e Artesanato. Disponível em:< http://www.frutodearte.com.br/index.php?cPath=36_751> Acessado em: 10/06/14. 
Cecília. Passo a Passo- Giz de Cera Artesanal. Disponível em:< http://coisario.wordpress.com/2010/06/03/passo-a-passo-giz-de-cera/> Acessado em: 07/06/14.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Você já pensou em fazer seu próprio corantes em casa?

Neste post, há uma dica muito fácil e simples..... o que você precisa é de um pouco de paciência e imaginação!
Você deve estar se perguntando:  “ Onde achar corantes?” e   “ Como encontrá-los?”.
Você pode achá-los no jardim de sua casa ou na vizinhança!  Com seis passos você poderá ter seus próprios corantes:

Passo 1:  Escolher os materiais
                Você poderá usar flores, frutas, raízes ou cascas, sendo que todos apresentam algum tipo de coloração.
Seu cuidado principal é que seus materiais precisam estar no auge da cor e ainda úmidos. Uma dica é coletá-los no meio da manhã, pois o orvalho já teve sua oportunidade de secar e o sol ainda não está muito quente.

Passo 2:  Cortar os materiais
Com auxílio de uma tesoura, podador ou faca, corte seus materiais em pequenos pedaços com tamanho de um ou dois dedos.

Passo 3:  Moer e esmagar os materiais
Coloque os pequenos pedaços em um pote ou tigela e esmague-os com ajuda de uma colher ou soquete de madeira. Prefira que estes materiais sejam descartáveis ou reserve-os somente para isso, pois os mesmo podem ficar tingidos.
Mas seja cuidadoso! Este é um procedimento delicado e quanto mais esmagado, mais suco você terá.

Passo 4: Adicionar água.
Transfira o suco para uma panela ou vasilha que pode ir ao fogo. Adicione uma xícara e meia de água, para cada xícara de suco.
Relembrando que o utensílio que irá ao fogo, não deverá ser usado para preparar alimentos, pois os mesmos podem ser tingidos.

Passo 5: Ferver o suco.
Deixe fervendo seu material. É indicado que vegetais moles fiquem pelo menos uma hora na fervura, para que seja extraído o máximo de sua coloração.  As cascas e raízes que são materiais um pouco mais duros ferva mais tempo.
O tempo final de fervura depende de você, quanto mais tempo ferver, mais escuro será seu corante final, mas não se esqueça de adicionar água sempre que achar necessário.

Passo 6: Esfriar,  peneirar e finalmente usar.
Depois de esfriar seu suco, passe-o por uma peneira e guarde-o em um pote com tampa e identificação.
Seu corante pode ser guardado na geladeira por no máximo uma semana e depois deve ser descartado. Se achar melhor, pode congelá-lo por até três meses e quando for utilizar é só derreter e aquecer.
Para que os resultados sejam duradouros, é interessante utilizar fixadores, para tecido é indicado você poderá usar sal ou vinagre e para papéis use bicarbonato de sódio ou sal.

Agora é só usar sua imaginação e por a mão na massa!
Boa sorte.

Este experimento foi adaptado do texto original, contando com pequenas alterações de escrita.

Referência:

RODRIGUES, Manuel. Como fazer corantes naturais. Disponível em:< http://www.comofazertudo.com.br/hobbies/como-fazer-corantes-naturais> Acessado em: 26/05/2014.

sábado, 24 de maio de 2014

Pigmentos e sua história.

            Pigmentos naturais são utilizados desde a pré- história, ou seja, mais de 30 mil anos. Estes eram principalmente de origem inorgânica, já os materiais de origem orgânica eram denominados corantes.
            Estes não são utilizados apenas para dar coloração, mas também para dar textura e no caso das tintas ajudam em sua secagem.
            A principal propriedade do pigmento é sua cor, mas este deve também ser resistente à luz, ar e umidade, para que o trabalho perdure dos muitos anos.

            Os pigmentos considerados mais importantes na história da pintura são azul ultramarino, o cinábrio, a azurita e a malaquita, a terra verde e os ocres.  

Azul ultramarino:
 Pedra Lápis-Lazúli e seu pigmento azul ultramar. Fonte: Moda, moda, moda e Tríplice cor.


            Um dos mais importantes pigmentos, sendo este, originado de uma pedra semipreciosa o lápis-lazúli. Seu nome ultramarino, indica que vinha do outro lado do mar, pois durante muitos séculos era trazido exclusivamente do Afeganistão.
            É uma rocha constituída de vários minerais e sua coloração azul é resultado da presença de lazurita, com a seguinte fórmula química (Na,Ca)8[(SO4, S,Cl)2|(AlSiO4)6].
   Caso não seja separado dos minerais calcita (CaCO3, que possui coloração branca) e pirita (FeS2, com coloração amarela), seu pigmento será azul acinzentado e não seu azul vivo tão apreciado.

Azul ultramar acinzentado. Fonte: Tríplice cor.
            Seu elevado valor fez com que se tornasse um pigmento especialmente utilizado nos motivos mais importantes das pinturas, precisamente porque essa era a cor do pigmento mais precioso. Nos séculos XIV a XVII correspondem ao período em que teve maior importância. Com o surgimento de outros pigmentos azuis, sintéticos, muito mais econômicos, especialmente o azul da Prússia (sintetizado pela 1.ª vez entre 1704 e 1707), o azul de cobalto (1802) e, finalmente, o azul ultramarino sintético (1828).
A criação de sua coloração sintética foi resultado de um concurso realizado na França. O desaparecimento da paleta dos pintores ocorreu gradualmente com o surgimento da pintura a óleo.

Cinábrio:
Rocha de Cinábrio e seu pigmento vermelhão. Fontes :ULBRA  e Pictorpedia.

            Sua história é semelhante a do azul ultramarino, sendo que foi um pigmento de luxo e atualmente sua variedade sintética, conhecida como vermelhão, é mais utilizada.
Composto muito utilizado nas pinturas rupestres. Na Idade Média, usado para iluminar manuscritos e como corante de vedação para documentos ( mistura com cera de abelha).
 Apresenta a fórmula química HgS ( sulfeto de mercúrio), tendo 85% de mercúrio e 15% de enxofre.
            Sua preparação artificial era conhecida desde o século VIII e com a mistura de mercúrio e enxofre, rapidamente foi substituído pela natural.

Azurita e Malaquita:
Rocha de azurita e malaquita e seus pigmentos azul e verde. Fonte: Mundo dos cristais e Kremer pigmentos.

                As rochas azurita com coloração azul e a malaquita de cor verde são utilizados como pigmentos. Apresentam semelhanças em suas propriedades e utilização, pois tem a mesma composição química, são carbonatos básicos de cobre.
A azurita apresenta a fórmula 2CuCO3·Cu(OH)2 e a malaquita CuCO3·Cu(OH)2.
                A malaquita foi pouco utilizada no Ocidente, já a azurita foi um dos principais pigmentos azuis medievais e para obter coloração verde, este era misturado a corantes amarelos.
 Até o final do século XVII, já haviam sido substituídos por novos pigmentos, como o azul da Prússia. Outro fato interessante é que apresentam coloração pouco intensa e a medida que são triturados, ficam mais claros. Por este motivo, deveriam ser utilizados com granulometrias maiores, o que deixavam as tintas com texturas grosseiras e cores acinzentadas, não agradando os pintores.

Ocres e Terras:
Minerais Goetita e Hematita e seus respectivos pigmentos. Fontes: Gemme e Cristalli, Swewe, Natural pigments e Tríplice cor.
            
            A grande maioria das terras tem cores que vão do amarelo ao vermelho, passando assim, pelo castanho.Seus pigmentos correspondem a materiais de natureza argilosa e sua cor ocasionada por minerais de ferro, sendo estes a goetita ((α-FeO(OH), constitui a coloração do ocre amarelo),  hematita (Fe2O3, o responsável pela cor do ocre vermelho). A coloração ocre castanho é uma mistura de goetita e hematita.
            Estes pigmentos são muito estáveis e podem ser utilizados em qualquer técnica de pintura, sendo empregados em todas as épocas. No entanto, nos séculos XVII e XVIII, eram predominantes as colorações ocres, castanhos. 


Referências:
CRUZ, António João. Os pigmentos naturais utilizados em pintura. Disponível em:<http://ciarte.no.sapo.pt/textos/fichas/200701.html> Acessado em: 19/05/2014.
BRANCO, Pércio de Moraes.  Os Pigmentos Minerais. Disponível em:<
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1263&sid=129> Acessado em: 19/05/2014.

Imagens:

Lápis Lazuli:
SALGUEIRO, Juliana. Roxo é cor de rico e azul é cor de pobre. Disponível em:<  
 http://modamodamoda.com.br/roxo-e-cor-de-rico-e-azul-e-cor-de-pobre/> Acessado em: 23/05/2014.
MENDES, Yara. Conheça a história do azul ultramarino. Disponível em:<
http://www.triplicecor.com.br/corantes/pigmentos/conheca-a-historia-do-azul-ultramarino/> Acessado em: 23/05/2014.

Cinábrio:
VIRGINIS, Lucius Pictor. Canabrio. Disponível em:
< http://www.pictorpedia.com/cinabrio-3/> Acessado em: 23/05/2014.
Laboratório de Geologia e Mineralogia. Disponível em:< http://www.ulbra.br/mineralogia/colecao/cinabrio.htm> Acessado em: 23/05/2014.

Malaquita e Azurita:
Kasparov, Daniela. Mundo dos cristais. Disponível em:<
 http://mundodoscristais.com/tag/malaquita/> Acessado em: 23/05/2014.
Kremer Pigmente. Azurita Gunjyou número 12. Disponível em: Acessado em: 23/05/2014.
Kremer Pigmente. Malaquita Matsuba Rokusyou número 12. Disponível em: Acessado em: 23/05/2014.

Ocre e Terra:
Gemme e Cristalli. Goetite. Disponível em:< http://www.gemmeecristalli.com/prodotto-142965/GOETITE.aspx> Acessado em: 24/05/2014.
Natural e Pigments. Brown Ochre Goethite. Disponível em:< http://www.naturalpigments.com/brown-ochre-goethite.html> Acessado em: 24/05/2014.
MENDES, Yara. Pigmentos Óxidos de Ferro. Disponível em:<
http://www.triplicecor.com.br/corantes/tag/corante-ocre/> Acessado em: 24/05/2014.
Hematita. Disponível em:http://pt.swewe.com/word_show.htm/?82505_1&Hematita Acessado em: 24/05/2014.

sábado, 17 de maio de 2014

A origem das cores

Para explicar sobre cores, devemos relacionar este conteúdo com as matérias de Física. Dentro dela, desenvolveu-se um ramo especialmente para o estudo de Óptica, onde analisa os fenômenos relacionados à luz e à visão, incluindo também o desenho dos instrumentos ópticos.
Para enxergarmos as cores, nossa visão é fundamental. Pois em nossa retina temos duas células (cones e bastonetes) que transmitem sinais ao nosso cérebro, gerando assim, nossa visão.
            Quando um feixe de luz incide sobre estas células, transmite uma impressão ao sistema nervoso central, o que faz com que possamos diferenciar os objetos do espaço com grande precisão.
Os cones são ativados quando a presença da luz for intensa (como a luz do dia), sendo assim, sensíveis à cor. Os bastonetes atuam quando a iluminação é menos intensa (períodos noturnos), sendo menos sensíveis à cor.
            A luz é produzida por corpos que estão com alta temperatura (como o filamento de uma lâmpada) e pela reorganização dos elétrons em átomos e moléculas.
Esta luz  é uma oscilação e se propaga no vácuo com uma variação no tempo (chamada de frequência).
As frequências são responsáveis por determinar as cores para a luz, a faixa de cores é chamada de espectro de luz visível.
            Cada pessoa possui um limite diferente para esta faixa, mas se limitam entre 350 nm até 700 nm dos comprimentos de ondas para a luz visível.

 Espectro Visível (escala em comprimento de onda). Fonte: Infoescola.

Para melhor definir o início e o fim de cada coloração, observe a tabela abaixo:

Cor
Comprimento de onda (nm)
Violeta
380 a 440
Azul
440 a 485
Ciano
485 a 500
Verde
500 a 565
Amarelo
565 a 590
Laranja
590 a 625
Vermelho
625 a 740
Escala em comprimento de onda da luz visível. Fonte: Infoescola.
            Ao recebermos raios de luz de diferentes frequências podemos perceber cores diferentes destas, como combinações. Como podemos observar no espectro não há as cores branco e preto, pois a luz branca que percebemos vinda do Sol, por exemplo, é a combinação de todas as sete cores do espectro visível. Já o preto, é a ausência de luz, desta forma preto e branco não são considerados cores e sim características da luz.

Referências:
CAVALHEIRO, Carlos Alexandre.  Espectro Visível. Disponível em:< http://www.infoescola.com/fisica/espectro-visivel/ > Acessado em: 16/05/2014.
CONTI, Fátima. Cores. Disponível em: < http://www.cultura.ufpa.br/dicas/htm/htm-cor4.htm> Acessado em: 16/05/2014.

SILVA, Domiciano Correa Marques da. Luz Visível. Disponível em: Acessado em: 16/05/2014.

Virtuous, Grupo. Cor e frequência. Disponível em: <
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/cor_e_frequencia.php>  Acessado em: 15/05/2014.